Nos teus lábios sinto o desacerto entre nós,
como se fosse um beijo
feito do silêncio que nos arreda.
Já não fechas os olhos, nem me acaricias a pele.
Transformamos os impulsos num costume,
sem acasos.
Consumimo-nos um ao outro
sem perceber que o tempo nos consome.
Já não te sentas ao meu lado,
nem dizes o meu nome.
Perdemo-nos no sossego da planície,
cada um para o seu lado,
com uma estrada ao meio
e beijos apagados a fingir que são beijos.
E nos lugares desencontramo-nos
com os olhares sumidos,
perdemos os lugares e os crepúsculos,
perdemo-nos um ao outro
numa mágoa taciturna.
como se fosse um beijo
feito do silêncio que nos arreda.
Já não fechas os olhos, nem me acaricias a pele.
Transformamos os impulsos num costume,
sem acasos.
Consumimo-nos um ao outro
sem perceber que o tempo nos consome.
Já não te sentas ao meu lado,
nem dizes o meu nome.
Perdemo-nos no sossego da planície,
cada um para o seu lado,
com uma estrada ao meio
e beijos apagados a fingir que são beijos.
E nos lugares desencontramo-nos
com os olhares sumidos,
perdemos os lugares e os crepúsculos,
perdemo-nos um ao outro
numa mágoa taciturna.
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