19 de setembro de 2008

Poema a Inês

carrega um olhar desesperado
como as manhãs cinzentas
que desesperam pelo olhar alheio
um sorriso descobre-lhe o rosto
onde por fim o seu corpo cresce
um enebriante brilho desenha o futuro
num caminho ornamentado de plátanos
e de aves em voos de esperança

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