3 de setembro de 2008

Setembro

Setembro. A maré agitada desfaz-se com violência na praia quase deserta. Um sol quente prolonga o verão como se este não fosse ter fim. Partilhamos o silêncio das metáforas interrompido pelos sons do mar e das gaivotas que namoram à beira-mar. Acolhe-nos um areal húmido como os nossos corpos. A água cai em cascata numa rocha atrás do nosso repouso, onde aguardamos a frescura dos sonhos.

Setembro. Ainda não findou o capricho de umas curtas férias.

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