Ainda nos abraçamos nas noites mansas...
Enquanto o arvoredo se cobre na bruma fria,
O silêncio reconquista a rotina da cidade
Num Outono lento e demorado.
Somos o aconchego um do outro
E mais um olhar novato, revigorado.
Ainda nos confortamos com as palavras
E os desejos infinitos de felicidade;
Somos também o alento da meiga madrugada
Que nos embala. Que nos afaga.
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