Desejo um dia destes poder, ser capaz, de te escrever um poema. E entoar o teu nome em sílabas lentas: LI – BER – DA – DE! Gritá-lo nas ruas de cada cidade e gravar cada letra nas terras húmidas e férteis onde os homens e as mulheres colhem os pães. E de seguida morrer, como morrem todos os homens que te buscam e que te querem, enquanto sofro na cerimónia da espera. E depois virão os outros, os que não me conhecem, os que te desdenham, fazer troça de um poema e destruir a quimera. Mas o poema resistirá! Será meu e teu como o tempo de uma vida eterna.
Fabuloso!
ResponderEliminarObrigado, João.
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