Desejo-te as manhãs claras
O céu limpo e azul como os teus olhos
E a coragem das multidões que se unem como muralhas
Tantas vezes adormeço na implacável certeza
De que os teus olhos brilham mais que os meus
De que o teu corpo cresce no sentido oposto ao meu
Desafiando a vida num punhado de sorte
E repouso as preocupações por te saber mais forte
Por te reconhecer maior firmeza
E quando as noites caírem em surdina
Desejo-te o luar branco
Feito de fantasia e purpurina
A abrigar o teu dorso franco
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