19 de setembro de 2007

Escrever: a génese

Porque escrevo, bem sabes. Só tu sabes.
E pedes-me que continue a escrever, como se pedisses que continuasse a vida toda por diante, como se pedisses que eternizasse o sorriso, como se pedisses que prolongasse o meu corpo até ti, como se pedisses que mantivesse a mão aberta, como se pedisses que não me esquecesse de ti, como se pedisses que seguisse o caminho que bem sabes. E só tu sabes.
E eu... escrevo. E embora nos últimos dias por aqui não escreva, as palavras acompanham-me noutros projectos. Em outras literaturas. E hoje regresso para escrever. Porque pediste. Porque faz sentido que o faça por ti.
Chamas-me poeta. Os teus olhos brilham quando dizes que devo continuar. Acreditas no que dizes. Fazes-me acreditar no que dizes. E eu... escrevo. Porque escrevo, bem sabes. E só tu sabes que é para ti.

2 comentários:

  1. Tão lindo como a mais bela declaração de amor!
    Adoro ver-te apaixonado...

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  2. Olá!
    Também eu lhe chamo poeta!
    Quando fará um poema para mim?

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