escuto os pássaros numa estranha manhã azul de janeiro
o sol descoberto desafia-me o olhar no sentido das casas brancas
e a minha figura ocupa o espaço vazio da cidade
escuto o teu nome na brisa que enfatiza os ramos nús
sei agora porque acordei com o teu rosto no meu olhar
e porque confundo o canto matinal dos pássaros com a tua voz
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