um destes dias voltaremos à terra.
cavaremos funda a terra
com desejo de pão.
voltaremos num dia sem esperança
quando as noites nos apertarem
e as manhãs nos desassossegarem.
regressaremos sem que a terra nos chame,
sem que a terra nos condene.
seremos de novo filhos do vento
e do chão fértil, chão do destino traçado.
voltaremos sem que a terra nos reclame!
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