Hoje é domingo. Um domingo igual aos outros, numa cidade diferente de todas as outras. Aqui as ruas gozam o descanso dos passos pesados, das lentas correrias. Os passeios alinham-se em sossego junto às casas enraizados em frondosas árvores. A cidade parece não existir. Apenas um ou outro carro rompe o silêncio da estrada empedrada. Ouvem-se os pássaros - esses frágeis resistentes - a esvoaçar entre os telhados altos das casas brancas. Hoje a cidade repousa no sossego do silêncio que construiu domingo após domingo. As pessoas são raras figuras que percorrem as ruas desertas de vida. Estamos em Beja. Hoje é Domingo...
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