7 de agosto de 2007

Frágil

O teu corpo afasta-se vagarosamente pelo centro da rua
Vejo-te partir sem que olhes para trás. Sem que vaciles.
Torno-me frágil. Frágil e leve como uma folha caída do ramo.
A partir daqui desconheço o rumo que sigo
Seguirei levitado pela aragem na direcção oposta à tua
Com o passar do tempo vou secando a minha imagem

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