Ando pelas ruas tórridas de amargurados corpos suados
Ando calado sem sorrir
Ando vestido pelas mágoas sofridas dos tempos perdidos
Ando só no calor da esperança de um amor que tarda em desaparecer
Ando sempre pela manhã com a tua imagem no meu rosto triste
Ando devagar arrastando as muitas desesperanças
Ando e caminho para longe
António Marques Revez, Aluimentos. 2005
mas isto é poesia???
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