O espanto de ainda me quereres continua em mim, como uma sombra.
A forma como me recebes no teu castelo...
Como se eu fosse alguém a regressar onde pertence.
Recolhes-me da confusão onde vivo, do caos
e por alguns minutos, horas, tudo parece no seu lugar.
Bem encaixado, como as peças de um puzzle perfeito.
Mas há sempre um pormenor, um detalhe, um espinho, uma espinha que se mete pelo meio.
E és tu que a colocas lá. És tu que provocas o incómodo. És tu que estragas tudo.
Que arruinas o castelo de cartas perfeito...
Novel Poetisa
17 de Julho de 2007
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