15 de maio de 2008

Lugares opostos

Quer a vida que me ocupe de outros que não de ti. Quer a vida que os meus olhos apontem no sentido oposto ao teu. E os meus passos seguem o caminho sereno da felicidade. E o meu rasto vinca-se na sombra das árvores, onde não caminhas porque o teu lugar não é este. E seguimos vidas diferentes, e olhamos com olhos diferentes. E entre nós tudo é diferente.

Não sabes

não sabes do meu olhar nem dos meus lábios entre beijos
não sabes do meu sorriso nem das minhas mãos livres de desejos
não sabes do meu corpo nem da minha alma funda
não sabes de mim nem do que me rodeia sem ti

11 de maio de 2008

Informação aos leitores

De hoje em diante os comentários a este blogue estão condicionados pela prévia autorização do autor do mesmo. Não entendam os leitores de boa fé que por aqui se regrediu no sentido da censura. A razão é simples: existem por aí uns quantos que abusam da liberdade de pensar (o que porventura não lhes favorece a existência) e tal como os próprios rostos e respectivos nomes escondem-se na lamacenta vergonha da ofensa gratuita.
Poderia citar pensadores, filósofos ou até mesmo poetas grandes para responder à letra a quem ofende camuflado, mas isso serviria apenas para lesar toda a cultura de uma civilização. E correria o risco de não ser entendido por tão fálica figura.
O autor reitera a tolerancia e o espirito libertino, mas reafirma a determinação de defender as suas escolhas, o rumo da sua própria vida e o sentido das suas palavras. Gosta quem gosta, não gosta quem não gosta, e isso é respeitável. Já o ofender, ofende apenas quem o autor quiser que ofenda.
Grato pela compreensão,
Jorge Barnabé

4 de maio de 2008

São tuas as manhãs

são tuas as manhãs que florescem nos campos
desenhadas pelo sol e que se estendem no caminho das tardes
anunciando o canto impoluto do luar
assim, sou também teu no brilho apaixonado das estrelas
e no vôo livre das aves
é teu o sentido puro de amar