26 de fevereiro de 2008

Estado de alma

ruiram as paredes na passagem de uma brisa
no chão amontuaram-se reinveinções e desejos inconsequentes
na tarde cresceu o silêncio agudo que adormeceu as aves
não basta o sol no céu azul de inverno
nem as searas em cantos de primavera
num dia, num gesto, tudo se precipita

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