8 de abril de 2008

Cantiga de Abril

Amar,
enquanto sigo o canto das aves
e baloiço com as folhagens frescas

Amar,
porquanto o meu ser vive do teu
e os teus lábios matam a sede aos meus

Amar,
entre os riscos do horizonte
onde sonho os dias depois de hoje

Amar,
com as mãos apertando a vida
e os pés firmes na terra fértil

Amar-te,
porquanto o meu coração se torna refém do amor

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