21 de agosto de 2009

Antes de ti

antes de ti desconhecia o amor
as palavras vazias ocupavam os espaços dos sentidos
como se fossem uma constelação de estrelas sobre o deserto
as mãos caídas em redor do meu corpo
eram inúteis e frágeis como a esperança do incerto
antes de ti o sabor dos meus lábios eram áridos cerros
que ignoravam a frescura da paixão.

antes de ti nada ou quase nada existia. nem eu.
e temo regressar ao estádio etéreo que a tua ausência provoca.

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