Se ainda fosse possível um último encontro entre nós, queria saber onde guardas a força com que constróis o silêncio que nos separa. Queria saber como passas os dias que nos apartam, como respiras em cada segundo sem que vaciles perante o desejo. Se ainda fosse possível um último olhar antes da despedida, queria saber como iludes a esperança.
E se tudo ainda fosse possível queria-te num segredo, na corola de uma flor, na forma bruta de um rochedo.
E se tudo ainda fosse possível queria-te num segredo, na corola de uma flor, na forma bruta de um rochedo.
Caro Jorge...
ResponderEliminarNão te conheço, mas li um post teu no psisalpicos.blospot.com - "O Tempo do Amor", já há alguns tempos e na altura que o li, fiquei bastante emocionada, pois identifiquei de certa forma com algumas passagens que ali dizes.
Entretanto, hoje quis voltar a lê-lo e lá fui eu, indo desta vez ao teu blog, em que cada texto é cheio de emoção e em quase todos consigo identificar-me em termos de sentimentos que tento afastar, mas que de facto estão presentes em mim, em relação a alguém.
Parabéns por tão boa descrição de sentimentos!
MR