1 de outubro de 2008

Carta de Outono

Confundo-te com a árvore forte e crescida que se enraizou funda na terra. Penso em ti, todos os dias, como se fosses o infinito prazer da vida que me enlaça e enebria.
Tenho-te no meu corpo a correr nas veias como o sangue impoluto e vermelho. És em cada particula - por mais infíma que seja - o sentido agitado do tempo que me acompanha a vida.
É de ti que falo aos outros quando profiro a palavra Amor. É o teu nome que ecoa no silêncio cavado da utopia, nas atrições que sussurro às estrelas, noite após noite.
Passam os dias e o meu amor por ti renova-se e cresce para ser cada vez maior e mais puro.

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