14 de fevereiro de 2009

Olhar brando

Levo o olhar brando de uma planície

Na memória tranquila do nosso afecto,

O som das aves anunciando Abril

Dita as profecias de uma paixão em que desperto.

Carrego nos braços um desejo intenso de mar

Como o aroma frio da maresia ao respirar.

O teu corpo acolhe o meu, tal qual as ondas se apertam,

Tal qual os beijos que se dão na áspera madrugada;

As mãos dadas são vestígios que nos acertam

E o areal, chão efémero da nossa caminhada.

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