30 de janeiro de 2008

De hoje para amanhã

Aconchego-me no silêncio da noite onde os ruídos dos meus pensamentos tomam a tua forma bela. Uma luz branca encosta-se no parapeito alto da minha janela e sussurra-me as palavras que anseio dizer. Rompe-se o silêncio da rua quando a saudade começa a crescer e de novo escuto os conselhos da lua que me levam onde o nosso amor quiser.
Já não serei poeta quando a manhã surgir, serei todos os teus gestos e cada razão para te fazer sorrir. Serei apaixonadamente o profeta que te amará até o céu cair. Já não serei uma máscara de palavras que se recola em frases soltas e sucintas, serei um destino inteiro, de uma vida inteira junto a ti.

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