7 de janeiro de 2008

Quantas vezes?...

Quantas vezes em desespero clamei o teu nome nas avenidas lassas das planícies?
E de cada vez me respondeu o eco com a insistência da dúvida,
repetindo no regresso dos ventos a tua ausência.

Quantas vezes esmoreciam as palavras no tremor do meu corpo vazio da tua vida?
E de todas as vezes a nudez das páginas brancas te desenhou invisível,
como se fosse meu destino o silêncio.

1 comentário: