3 de setembro de 2007

Poeta sem ti

estás cada vez mais longe
cada vez mais distante
afastas-te como os dias do passado
não te quero como uma breve lembrança
tão pouco te desejo sem ser amado
e em ti reside ainda a esperança
de um amor doce e inacabado
mas sinto-te cada vez mais longe
cada vez mais distante
silenciaste a voz que desejo ouvir
rasuraste as palavras que quero sentir
e afastas-te deixando-me poeta errante
e de que servem agora as palavras?
ou as imagens que captei para te ver?
de que serve um poeta sem ti
vazio oco de não te ter?

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