15 de novembro de 2007

Acordar ficcionado

Acordei com a tua voz a sussurrar-me ao ouvido na manhã mais longa de todas as manhãs. Acordei imaginando que me acordavas com um desejado "Amo-te". Deixei-me ficar na cama larga submerso num sonho acordado onde eras a protagonista principal. Abracei-te num olhar de desespero, com receio de que tudo se mantenha assim. Com o terror de que tudo se mantenha assim. Mas o que importa é que na mais longa de todas as manhãs acordei com o sussurrar da tua voz e um abraço imaginado com a intenção de não te perder.

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