18 de julho de 2007

Apartam-se as mãos

Apartam-se as mãos
Fogem com as palavras em sentidos opostos
Para lugares distantes onde não se escutem
Onde não se magoem
Levam a saudade como pretexto para o regresso
E na volta com a intenção de uma nova fuga
Apartam-se um do outro
Porque em companhia não são mais que um crepúsculo

O dia e a noite que se fundem num instante breve

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