29 de julho de 2007

Depois

Depois do amor dois corpos caiem sobre a cama velha sem ruído, frios como o prazer que já não têm, imóveis como as paredes que os cercam sem suspirar. Depois do amor dois corpos vestem-se com as vestes do adeus, num até sempre que não desejam. Num regresso que não querem repetir. Depois do amor dois corpos já não fazem sentido serem um só...

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