26 de julho de 2007

Sono profundo

Não dei pela manhã. Passou por mim enquanto dormia num quarto escuro e frio. Sonhei com as futilidades noctivagas das conversas. Deixei o meu corpo imóvel sobre a cama larga e cobri-o com o silêncio. Não ouvi os pássaros ao nascer do dia. Não senti a luz solar a entrar nas frestas dos estores. Um sono profundo tirou-me o prazer da manhã azul e limpa.

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