2 de outubro de 2007

Reflexão imprópria sobre a vida

Entre os dias, no meio de nadas e de tudos, nas asas do vento, numa gota de água, numa particula invisível de ar, num minusculo grão de terra ou nas labaredas quentes do fogo vive-se a vida. A vida que nos limita, que limitamos condicionando os rumos, alterando destinos. E à vida entregamos os dias, as horas, os minutos e os segundos até à exaustão, até ao suspiro final. Damo-nos à vida como se nos exigisse que nos entregassemos a ela quando que faz sentido é viver a vida e lutar pedindo-lhe cada vez mais de nadas e de tudos.
Não nos resignemos perante os sonhos. Não abdiquemos das ambições. Mas não nos afastemos da própria vida.

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