7 de agosto de 2007

Poema sobre Beja

as paredes caiadas de branco repelem o sol quente da manhã
escuto rumores do destino que esvaziam as ruas cinzentas
à cidade já não regressam os que partem inseguros do amanhã
sem eles os largos são covas gigantes e lamacentas

o que acontece passa ao largo da planicie extensa e triste
e o que não acontece morre no silêncio de cada um que resiste

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